O Papel do Governo de Angola

Em Março de 2013, no ano comemorativo do 50.º Aniversário da (OUA/UA), Luanda acolheu o Fórum Pan-Africano “Fontes e Recursos para uma Cultura de Paz”, organizado conjuntamente pela UNESCO e União Africana e o Governo de Angola, apoiando-se nas fontes de inspiração e do potencial dos recursos culturais, naturais e humanos do continente para a identificação das pistas de acções concretas, podendo contribuir para a construção de uma Paz duradoura, enquanto pedra angular do desenvolvimento endógeno e do pan-africanismo. 

Deste Fórum foi adoptado o Plano de Acção de Luanda, como instrumento para a construção de uma parceria multi-actores à favor da campanha da União Africana “Agir pela Paz”, lançada em 2010. 

Em Novembro de 2013, Angola formalizou junto da UNESCO e da União Africana o seu compromisso de albergar a primeira edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência.

No final da visita de Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola à UNESCO, realizada em Maio de 2018, Angola reafirmou o engajamento de acolher a primeira edição da Bienal de Luanda.

Os três co-organizadores – União Africana, UNESCO e o Governo de Angola –realizaram as duas primeiras edições da Bienal (2019 e 2021) e reafirmaram, posteriormente, o compromisso de promover, de modo conjunto, as próximas edições.

O Governo da República de Angola contribui para o seguinte:

• Criação de condições logísticas e materiais para a realização com sucesso da 3.ª Edição da Bienal de Luanda;

• Partilha de informações úteis sobre as condições de acolhimento de participantes externos;

• Organiza o serviço de acreditação dos participantes;

• Assegurar as condições técnicas para a transmissão das actividades ligadas a 3.ª Edição da Bienal de Luanda;

• Participa no processo de selecção dos representantes juvenis para o diálogo intergeracional;

• Participa no desenvolvimento do plano de comunicação e da estratégia de marketing da Bienal de Luanda.